“Se não me derem um local para expor o meu trabalho, eu junto tudo, faço uma grande fogueira cultural e toco fogo”. Esta ameaça é a forma que Zilda Paim, professora autodidata e contadora de histórias, nascida na cidade de Santo Amaro, encontrou para falar da dificuldade em conseguir um espaço para expor o material que coletou sobre a memória da cidade: são fotos, livros antigos, revistas e recortes de jornais, além de anotações feitas pela própria Zilda.
Zilda desenvolveu o gosto por história desde muito cedo, com a descoberta de um livro muito antigo, enquanto fuçava as coisas do pai. Hoje, com 89 anos, apresenta lucidez incomum e recorda que a sua motivação para iniciar a coleta do acervo partiu da curiosidade que tinha a respeito da própria cidade onde morava. Desta forma, ela passou a tomar nota dos principais acontecimentos do cotidiano em Santo Amaro. “A gente sempre escuta a respeito das histórias de outros lugares. Eu queria ouvir e contar a história de Santo Amaro, por essa razão comecei a coletar informações sobre a cidade”, afirma Zilda.
A sua primeira obra – “Isto é Santo Amaro”, publicada originalmente em 1974, é uma espécie de livro de memórias, no qual Paim tenta construir uma narrativa sobre a formação da cidade. Entretanto, a autora ressalta as dificuldades em se obter apoio financeiro, para que o seu acervo seja disponibilizado à população, sobretudo, a de Santo Amaro. Enquanto não encontra um local apropriado, ela mantém todo o material em casa, guardado em caixas empilhadas.
Iniciativas como a de Zilda Paim são importantes para garantir a preservação de documentos históricos valiosos. Mais do que simples registros, estes documentos servem de base para a construção, por exemplo, da memória de uma cidade.
A partir do advento da internet e da sua crescente utilização, por parte da população, a digitalização de acervos pode ser vista como uma forma de aumentar o acesso às obras históricas e de difundir o conhecimento, além de contribuir para a preservação do próprio material.
Zilda desenvolveu o gosto por história desde muito cedo, com a descoberta de um livro muito antigo, enquanto fuçava as coisas do pai. Hoje, com 89 anos, apresenta lucidez incomum e recorda que a sua motivação para iniciar a coleta do acervo partiu da curiosidade que tinha a respeito da própria cidade onde morava. Desta forma, ela passou a tomar nota dos principais acontecimentos do cotidiano em Santo Amaro. “A gente sempre escuta a respeito das histórias de outros lugares. Eu queria ouvir e contar a história de Santo Amaro, por essa razão comecei a coletar informações sobre a cidade”, afirma Zilda.
A sua primeira obra – “Isto é Santo Amaro”, publicada originalmente em 1974, é uma espécie de livro de memórias, no qual Paim tenta construir uma narrativa sobre a formação da cidade. Entretanto, a autora ressalta as dificuldades em se obter apoio financeiro, para que o seu acervo seja disponibilizado à população, sobretudo, a de Santo Amaro. Enquanto não encontra um local apropriado, ela mantém todo o material em casa, guardado em caixas empilhadas.
Iniciativas como a de Zilda Paim são importantes para garantir a preservação de documentos históricos valiosos. Mais do que simples registros, estes documentos servem de base para a construção, por exemplo, da memória de uma cidade.
A partir do advento da internet e da sua crescente utilização, por parte da população, a digitalização de acervos pode ser vista como uma forma de aumentar o acesso às obras históricas e de difundir o conhecimento, além de contribuir para a preservação do próprio material.
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