
Sessão Especial realizada na Câmara de vereadores debateu a união entre pessoas do mesmo sexo e a luta contra a homofobia
Por: Anderson Sotero
Apesar de alguns casos ocorridos no Brasil em que a união entre casais homossexuais foi reconhecida (como dependente do IR, por exemplo), a luta pelo direito até então assegurado somente aos casais heterossexuais continua a ser uma das principais reivindicações do movimento LGBT. Na última sexta-feira (24/7), as vereadoras Olívia Santana (PCdoB) e Vânia Galvão (PT) estiveram reunidas com militantes e simpatizantes da causa para uma Sessão Especial da Câmara de Vereadores, no plenário Cosme de Farias. O objetivo era discutir “a luta contra a homofobia e o direito à união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar”.

De acordo com a ação movida pela procuradora-geral da República, "o indivíduo heterossexual tem plena condição de formar a sua família, seguindo as suas inclinações afetivas e sexuais. Pode não apenas se casar, como também constituir união estável, sob a proteção do Estado. Porém, ao homossexual, a mesma possibilidade é denegada, sem qualquer justificativa aceitável".
Para o promotor de Justiça Almiro Sena, “nada justifica esse tratamento diferenciado”. Sena ressaltou ainda que os direitos e deveres de casais heterossexuais devem sim ser estendidos aos casais de pessoas do mesmo sexo. Segundo o promotor, ao homossexual deve ser assegurado o “direito de ser tratado como companheiro de seu companheiro”.
A Bahia é um dos estados brasileiros que apresenta os piores dados referentes aos assassinatos de homossexuais. A estimativa é que a cada dois dias um LGBT seja assassinado, segundo o Grupo Gay da Bahia. Nesse contexto, a ação de reconhecimento se caracteriza como mais uma medida para se reduzir os índices da homofobia. “Isso (a ação) para nós que lutamos contra todas as formas de discriminação é fundamental”, destacou Olívia Santana. A vereadora afirmou também que “é importante que a união estável homossexual seja reconhecida coletivamente por lei” e que implicaria em uma mudança cultural muito grande para o povo brasileiro. Dentre os principais fatores que dificultam este reconhecimento, estão “o preconceito, as amarras e uma visão religiosa conservadora”, ressaltou.
Família - Assumidamente homossexual, Jean Wyllys confessou que desde a sua infância sente como se manifesta a discriminação. Quando tinha seis anos, foi a uma venda comprar pão. Ao ser atendido, pediu

3 comentários:
Muito bom o seu texto... reproduzi no blog www.jeanwyllysmattos.blogspot.com
Abraços.
Valdeck Almeida de Jesus
Escritor e Poeta
Muito bom o seu texto. Reproduzi no meu blog www.jeanwyllysmattos.blogspot.com
Valdeck Almeida de Jesus
Escritor e Poeta
oi Anderson, gostei mto do blog. Encontrei-o por acaso, enqto procurava a citação do Caio sobre não existir homossexualidade!
Sou estudante de psicologia do 5 ano da Universidade Estadual de Londrina (UEL), meu nome é Diene, e estudo sobre sexualidade com a prof Mary Neide Figueiró, que desenvolve um trabalho onde ministro um curso em formação de educadores sexuais.
Dá uma passadinha pelo meu blog qdo puder. Acabo de postar um texto que tb acabo d escrever sobre sexualidade [então perdoe os erros, q ainda não revi!rs].
O texto se chama 'O que realmente cada coisa é?'
http://www.artspretensosistas.blogspot.com
abraços. visitarei mais vezes! =D
bjs
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