Band News FM - Homofobia na Bahia
De acordo com o relatório anual, divulgado pelo Grupo Gay da Bahia, no dia 08 de abril de 2008, a Bahia é o estado mais violento para homossexuais e travestis, com aproximadamente 15% dos assassinatos ocorridos em 2007. A pesquisa concluiu também que, no ano passado, cerca de 120 homossexuais e travestis foram assassinados no Brasil. A faixa etária da maioria das vitimas era de 20 a 40 anos. Travestis profissionais do sexo, professores, cabeleireiros e ambulantes são os principais grupos sociais atingidos.
Uma das principais dificuldades enfrentadas para se obter dados que comprovem os crimes motivados por homofobia é que, segundo o GGB, no Brasil, não há estatísticas governamentais que focalizem tais crimes. Faltaram ainda informações sobre quatro estados: Amapá, Rio Grande do Sul, Roraima e Rondônia. O relatório foi construído com base em notícias de jornal e internet.
No dia 17 de maio, comemora-se o dia mundial de combate à homofobia, porém, ainda existem países da África e América Latina, onde homossexuais enfrentam leis severas e rígidas. As punições variam de açoites à pena de morte.
Para Marcelo Cerqueira, Presidente do GGB, “Homofobia é uma espécie de racismo sexual baseada na ignorância e na intolerância machista que só considera normal a heterossexualidade, desprezando e discriminando os gays, lésbicas, travestis e transexuais. Todo homófobo tem problemas sexuais: alguns matam para provar que são machos de verdade!”.
A data escolhida faz alusão ao dia 17 de maio de 1990, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de transtornos e doenças mentais. Segundo L.G. Tin, autor do principal dicionário sobre homofobia, editado em Paris em 2003, a justificativa para o evento é “articular ação e reflexão, com vista a combater todas as formas de violência física, moral ou simbólica ligadas à orientação sexual ou à identidade de gênero”.
sábado, 12 de abril de 2008
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Um comentário:
Os dados dão um choque de realidade pra quem tinha em mente manifestações tão "anti-preconceito" como a presença maciça de baianos na Parad Gay.
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